No Japão há mais de 250 vulcões, dos quais dez por cento são ativos. Destaca o Monte Fuji com 3.776 metros o mais alto do Japão, considerado lugar sagrado. A única planície de relevância é a de Kanto, percorrida pelo rio Tone. Muitas das montanhas são vulcânicas, características que outorga a paisagem uma grande beleza, mas encarna uma situação de perigo muito conhecida pelos japoneses. A região mais afetada é de Kanto, justo na que está situada Tóquio.
O Monte Fuji - o mais alto do Japão e o 35° maior do mundo (3.776 metros) - é considerado um lugar sagrado. O Monte Fuji é um vulcão ativo, mas faz 3 séculos que não entra em erupção. Há vários vulcões no Japão. O Monte Fuji também é chamado de "O Gigante Adormecido", por estar durmindo por bastante tempo.
Tem um trechinho sobre o Monte Fuji que eu vi em um site e vou colocar aqui para vocês verem:
Entretanto, a placidez que a montanha transmite traz escondida um perigo. “Todos só vêem sua beleza e só vão acreditar que ele pode explodir quando isso acontecer”, disse o geólogo Masato Koyama, da Universidade de Shizuoka, em notícia publicada na edição de 4 de março da revista Nature. Em outubro de 2000, cientistas detectaram ondas de leves terremotos a pouco mais de dez quilômetros abaixo da superfície, que continuaram pelos oito meses seguintes. No mês de maior freqüência, abril de 2001, mais de 100 tremores foram registrados, número muito superior aos 15 em média verificados nas duas décadas anteriores.
Apesar de não terem sido sentidos na superfície, os movimentos mostraram que o magma sob o monte continua se movendo. Foi o suficiente para que o governo japonês lançasse um programa de mais de US$ 9 milhões, que envolve vários centros de pesquisa do país para tentar descobrir quando poderá ser a próxima erupção.
Caso o Fuji acorde, as conseqüências podem ser desastrosas. “Em nenhum país do mundo uma capital do tamanho de Tóquio está tão próxima de um grande vulcão”, disse Koyama. A cidade está a apenas 100 quilômetros do monte. Em dias claros, ele é visível a partir dos prédios mais altos da metrópole.
http://360graus.terra.com.br/ecologia/default.asp?did=9857&action=reportagem